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A Risk Veritas trás toda semana conteúdos relevantes e conhecimentos técnicos em diversos formatos para aumentar seu conhecimento em gestão de riscos.

Riscos Geopolíticos na Cadeia Logística Global – Contexto Estratégico e Interdependência Sistêmica

A correlação entre instabilidade regional e logística global se reafirma, enquanto a interdependência sistêmica revela a necessidade urgente de desenvolver redundâncias estratégicas nas cadeias de suprimento críticas.Pouco tempo antes acompanhamos as tensões em torno do estreito de Ormuz - estreito entre o golfo de Omã ao sudeste e o golfo Pérsico ao sudoeste. Na sua costa norte está o Irã e na costa sul os Emirados Árabes Unidos e um enclave de Omã.Na sequência, o contexto do Mar Vermelho exemplifica como riscos geopolíticos regionais podem gerar efeitos cascata em escala global nas cadeias de suprimento modernas quando expostas a chokepoints estratégicos.Mapeamento de Riscos Primários: observam-se fontes de riscos geopolíticos direto com Milícia Houthi e ataques direcionados a embarcações pressionando risco operacional marítimo e redução de 55% no tráfego através do Estreito de Bab al-Mandab (79 navegações diárias em outubro/2023 para 35 em julho/2025), e consequente ruptura da normalidade operacional.Análise de interdependência revela correlação direta entre a intensificação das tensões no Oriente Médio com aumento de ataques marítimos; aumento da percepção de risco com a redução do tráfego marítimo e aumento de prêmios de seguro.Interdependência Sistêmica e Impactos Estratégicos na Cadeia de Suprimentos: A dimensão temporal dos impactos aponta para eventual reorganização de rotas comerciais globais; pressões inflacionárias em commodities e energia. Impacto nos just-in-time supply chains.Primeira Ordem: Ataques→Redução do tráfego marítimo. Segunda Ordem: Redução do tráfego→Aumento de custos de seguro/frete. Terceira Ordem: Custos elevados→Rotas por Cabo da Boa Esperança. Quarta Ordem: Rotas alternativas→Pressão inflacionária.Alguns setores críticos mais afetados incluem Energia: Petróleo e GNL do Golfo Pérsico para Europa. Commodities: Grãos, fertilizantes e matérias-primas. Manufatura: componentes e produtos acabados.Natural que dentre as estratégias de mitigação e gestão de riscos de nível operacional apontem para diversificação de rotas alternativas e custos associados, desenvolvimento de corredores alternativos via Cabo da Boa Esperança; ou exploração de rotas terrestres.No longo prazo podem ocorrer redesenho estrutural de cadeias de suprimento; diversificação geográfica de fornecedores.Lições Estratégicas: mais uma vez, destaca-se a necessidade de desenvolver resiliência sistêmica, implementar diversificação geográfica; além de manter capacidade adaptativa para choques exógenos.Conclusão: A interdependência entre riscos geopolíticos e operacionais demonstra como eventos localizados podem ser disruptivos com efeitos globais em cascata.A gestão eficaz destes riscos exige uma abordagem holística que combine análise geopolítica, diversificação operacional e instrumentos financeiros de proteção. Risk Veritas

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Carregadores de Veículos Elétricos em Garagens: Riscos e Regulação em Foco

A expansão dos veículos elétricos pretende contribuir para modernização da mobilidade e na busca por soluções mais sustentáveis. No entanto, o avanço tecnológico deve ser acompanhado por uma análise criteriosa dos riscos, garantindo segurança e viabilidade em todos os níveis. A recente regulamentação em São Paulo sobre a instalação de carregadores de veículos elétricos em garagens exemplifica essa necessidade de equilíbrio entre inovação e prudência. Enquanto países como a França adotam uma abordagem mais conservadora – permitindo a instalação de pontos de recarga apenas em áreas externas ou vias públicas, com espaçamentos adequados – o Brasil segue um caminho que busca compatibilizar segurança e viabilidade técnica. Após mais de um ano de discussões, o Governo de São Paulo, em parceria com o Corpo de Bombeiros, SindusCon-SP e ABVE, estabeleceu uma regulamentação que exige a instalação de chuveiros automáticos (sprinklers), detectores de fumaça e sistemas de exaustão em garagens de prédios que optarem por pontos de recarga para veículos elétricos. Essa medida é um avanço importante, mas também reflete os desafios técnicos e financeiros da implementação em áreas internas, especialmente em edificações existentes, onde adaptações podem ser proibitivamente caras. Mesmo com essas exigências, os riscos associados às baterias de íon-lítio – que podem gerar incêndios de alta intensidade e difícil controle em ambientes fechados – continuam sendo uma preocupação central. Riscos Associados às Baterias de Íon-Lítio Um dos principais pontos de atenção é o potencial de incêndios de alta intensidade e difícil controle em ambientes fechados, causado pelas baterias de íon-lítio, componentes essenciais dos veículos elétricos. Apesar de a regulamentação paulista buscar equilibrar segurança e viabilidade técnica – descartando soluções mais radicais, como baias corta-fogo – a proteção de vidas e patrimônios deve permanecer como prioridade máxima. Impactos no Mercado Imobiliário e Automotivo Para o setor imobiliário, os impactos financeiros são imediatos. Incorporadoras e administradoras de condomínios já projetam aumentos significativos nos custos de infraestrutura, o que pode desestimular adaptações em edifícios antigos e encarecer novos projetos. Em um momento de margens reduzidas, esses investimentos precisam ser avaliados com cautela, como apontado pela Folha de São Paulo. No setor automotivo, a preocupação é com o ritmo de adoção dos veículos elétricos, especialmente em grandes centros urbanos, onde a recarga em garagens residenciais e comerciais é essencial. A transição energética, embora desejável, não pode comprometer os princípios de segurança e a viabilidade econômica. Prudência: A Bússola da Inovação O crescimento do mercado de veículos elétricos, que vinha em ritmo acelerado, agora será observado com mais cautela. É fundamental avaliar o impacto dessas regulamentações na expansão do setor e, principalmente, na mitigação dos riscos associados. A inovação deve caminhar ao lado da segurança. A tecnologia precisa ser uma aliada, e não uma fonte de novas exposições não mitigadas. O cenário exige análises contínuas e um olhar conservador para que a modernização ocorra de forma sustentável, protegendo vidas, patrimônios e garantindo a viabilidade econômica para todos os envolvidos.

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Gestão de Riscos: Uma Perspectiva Estratégica e Inovadora

 No cenário atual, a incerteza é uma constante. No entanto, a forma como as organizações encaram e gerenciam essa incerteza é o que define sua longevidade e sucesso.Essa foi exatamente a essência da conversa com Pedro Barbato Filho, no programa da @Rádio Imprensa FM, SP, 30 junho 2025, 07:00 h* Exploramos juntos como a Gestão de Riscos vai além de mitigar ameaças, e se consolida como um catalisador de oportunidades e um motor de valor, permitindo às sociedades e empresas não apenas mitigar ameaças, mas explorar oportunidades e alavancar o crescimento sustentável. Como isso funciona? 1) Nas sociedades e empresas como alavanca para o sucesso. O mapeamento, análise de vulnerabilidades e programas de melhorias dos riscos são investimentos para: a) Alocação mais inteligente de recursos e priorização de investimentos. b) Governança, Confiança e credibilidade de investidores e clientes. c) Otimização de Custos, melhores condições de seguro e prevenção de sinistros. d) Continuidade Operacional e proteção contra imprevistos.Evite os erros comuns: Subestimar riscos; Não alinhar riscos com a estratégia empresarial; Comprar seguros inadequados; Focar apenas no preço; Negligenciar prevenção; Má gestão de sinistros; 2) Para Corretores e Seguradoras como transformação de seu papel e criação de valor diferenciado: a) Fidelização de Clientes: Ofereça gestão de riscos, não apenas apólices. b) Precificação Inteligente: Entenda o perfil de risco para ofertas competitivas. c) Inovação em Produtos: Desenvolva soluções customizadas que realmente agregam valor.Mensagem aos Corretores (e não importa se pequenos, médios ou grandes): Torne-se um Consultor - o conhecimento é um diferencial competitivo imbatível. Eduque seus clientes, faça parcerias estratégicas e entregue valor para muito além da venda de apólices.3) Resiliência: Eventos climáticos extremos estão na lista dos maiores riscos globais da próxima década. Integrar sustentabilidade na gestão de riscos não é uma opção, é uma necessidade urgente para um futuro mais seguro.Essa troca de ideias fica como um convite à reflexão: o que a sua empresa está fazendo para gerenciar incertezas e risos; e transformá-las em resiliência e alavancas de desempenho? Qual a importância de alinhar o gerenciamento de riscos à estratégia corporativa?Programas de Gestão de Riscos e Seguro são ativos estratégicos habilitadores de crescimento, liberando capital e viabilizando projetos que impulsionam a inovação.Estamos prontos para transformar incertezas em sucesso e construir um futuro mais resiliente? Compartilhe sua opinião nos comentários! #GestaoDeRiscos #RiskManagement #Seguros #ESG #Lideranca #Inovacao #Resiliencia #AlfredoChaia Risk Veritas

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Nova Política Marítima Nacional (PMN)

Decreto 12.481/2025 redefine uso do mar e das águas interiores no Brasil. O Marco Legal aponta governança e uso sustentável dos recursos marítimos e das águas interiores do Brasil. Por que é importante?  A PMN vai além da segurança e defesa; e reúne aspectos sociais, econômicos, ambientais, tecnológicos e jurídicos para orientar as atividades relacionadas à segurança e uso do mar, das águas interiores, do leito e do subsolo marinhos; ilhas costeiras e oceânicas; e outras áreas marítimas e marinhas de interesse nacional. Princípios e Objetivos - alguns destaques: - Defesa da soberania brasileira: Garantir o controle e a proteção dos espaços marítimos e fluviais de interesse nacional. Reforça o papel estratégico do Brasil em espaços como a Antártica. Sustentabilidade e inovação: Estímulo a práticas sustentáveis e à adoção de tecnologias inovadoras no setor marítimo. Integração: Fomento à colaboração entre governos, empresas e sociedade civil. Diversidade: Promoção da participação feminina e combate à discriminação em atividades marítimas. Ciência & Tecnologia: Incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor. Economia azul: Expansão de atividades econômicas relacionadas ao mar, com segurança jurídica e proteção ambiental. Impactos Estratégicos - A PMN reforça questões globais e regionais, como: Segurança marítima: aprimoramento e integração de informações de navegação, infraestruturas, auxílios à navegação e segurança do tráfego aquaviário, geoinformação marinha e fluviolacustre. Mudanças climáticas: incremento para prevenção, resposta e adaptação, mitigação e reparação de desastres ambientais, efeitos das mudanças do clima ou atividades humanas que venham a impactar ambientes marinho, costeiro e fluviolacustre; Gestão de resíduos e emissões: estímulo ao controle e de redução da geração de resíduos sólidos e das emissões de poluentes pelo transporte aquaviário. Oportunidades para os Setores Envolvidos: A PMN é especialmente relevante para intervenientes nas áreas de navegação, portuária e ambiental: - Inovação tecnológica: Desenvolvimento de soluções para segurança e eficiência no transporte marítimo. - Colaboração internacional: Participação em iniciativas globais de conservação e uso sustentável dos oceanos. Investimentos sustentáveis: Expansão de negócios alinhados à economia azul. Visão Geral dos Impactos Estratégicos Normalmente, um marco regulatório é um evento de mudança sistêmica que representa uma transformação estrutural. Cria tanto oportunidades, quanto novos vetores de risco para os setores impactados e requer reavaliação completa das matrizes de risco organizacionais. 1) Desafios de Implementação: Coordenação institucional entre múltiplos órgãos reguladores e necessidade de investimentos massivos. 2) Offshore: O Brasil possui uma das maiores reservas de petróleo em águas profundas do mundo, com o pré-sal representando cerca de 70% da produção nacional; com desafios Tecnológicos de Operações em águas ultraprofundas; e Logísticos de Suporte offshore complexo; além das necessárias pressões ambientais e de sustentabilidade. Novas exigências podem impactar cronogramas e custos operacionais. Pressão por inovação pode tornar ativos atuais obsoletos prematuramente. Enquanto traz oportunidades de desenvolvimento de tecnologias limpas como diferencial competitivo. 3) Cabotagem Nacional: representa 11% da matriz de transporte de cargas (vs. 40% nos EUA). Desafios de Infraestrutura com portos congestionados e dragagem insuficiente, e predominânciade Petróleo e derivados (60%), contêineres (25%). Riscos Operacional de novas exigências de segurança marítima. Compliance e Adaptação a sistemas integrados de informação de navegação. 4) Terminais Portuários: São 37 portos públicos e +130 terminais privados movimentando apx 1,2 bilhão de toneladas anuais - Santos 175 mio toneladas/ano; Paranaguá 65 mio toneladas/ano. Itaguaí/Sepetiba 60 mio toneladas/ano. Os Terminais Privados (TUPs) tiveram crescimento de 40% na última década; com maior eficiência operacional. Matriz de Riscos: Infraestrutura: Necessidade de investimentos em modernização tecnológica. Ambiental: Gestão de resíduos e emissões com padrões mais rigorosos. Cibersegurança: Integração de sistemas aumenta superfície de ataque. Regulatório: Adaptação a novos marcos de governança. Enquanto podem estimular o desenvolvimento de portos inteligentes (smart ports); certificações ambientais como diferencial competitivo; e expansão das parcerias público-privadas para infraestrutura. 5) Corredor Hidroviário: O Centro-Oeste é responsável por 50% da produção nacional de soja e 40% do milho, e nesse contexto o Corredor Centro-Oeste → Arco Norte assume importância estratégica como rota eficiente para exportação. Hidrovia Teles Pires-Tapajós; Tocantins-Araguaia; Paraguai-Paraná. 6) Portos do Arco Norte: Posicionamento Estratégico oferece redução de 1.000-1.500 km nas rotas de exportação comparado aos portos do Sudeste. Santarém (PA); Itacoatiara (AM); Vila do Conde/Barcarena (PA); São Luís (MA): Riscos Climático: Variações hidrológicas impactando navegabilidade. Ambiental: Pressões regulatórias sobre áreas sensíveis; Geopolítico: Dependência de infraestrutura crítica nacional; Riscos Operacionais: Gargalos de integração modal; Tecnológico: Defasagem em sistemas de monitoramento; Regulatório: Harmonização entre diferentes jurisdições Oportunidades de Economia de Escala pela redução de custos logísticos para o agronegócio; e de Sustentabilidade como modal hidroviário como alternativa verde; além de Integração Regional pelo fortalecimento de corredores de exportação. Fatores Críticos de Sucesso: Visão Sistêmica: Compreender interconexões entre setores. Agilidade Adaptativa: Capacidade de resposta rápida a mudanças. Sustentabilidade Integrada: ESG como core business, não compliance. Inovação Colaborativa: Parcerias para desenvolvimento conjunto. Para profissionais e empresas dos setores navegação, portuária, ambiental, compreender e se alinhar a essa política não é apenas uma vantagem competitiva - é uma necessidade estratégica. Como sua organização pode se posicionar para aproveitar as oportunidades geradas pela Política Marítima Nacional? 

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Incêndio no Transporte de Veículos Elétricos

Transporte de Veículos Elétricos Incêndio no navio Morning Midas (Pure Car and Truck Carrier PCTC), em 3 junho 2025. De acordo com a Guarda Costeira dos EUA, o navio transportava 3.159 veículos, incluindo 65 veículos totalmente elétricos e 681 veículos elétricos híbridos parciais; além de aproximadamente 350 toneladas métricas de gás combustível e 1.530 toneladas métricas de óleo combustível (VLSFO), o que representa riscos ambientais associados a vazamentos de combustível e carga. A fumaça foi detectada pela primeira vez emanando de um convés contendo veículos elétricos; mas não há informações sobre qual veículo (e marca !!!!) responsável pelo início do incêndio. Apesar dos esforços imediatos de combate a incêndios utilizando sistemas de bordo, a tripulação não conseguiu controlar o incêndio, sendo necessário abandonar a embarcação. Em 5 de junho o navio continuava a queimar aproximadamente 300 milhas ao sul de Adak, no Alasca. O primeiro rebocador de salvamento, transportando especialistas e equipamentos especializados, deverá chegar ao local por volta de 9 de junho. Veículos Elétricos e Segurança Contra Incêndios: O incidente do Morning Midas destaca as complexidades do transporte marítimo de carga, especialmente com o aumento do transporte de veículos elétricos e híbridos. Conclusão: O uso de baterias evolui e não é provável sejam substituídas por outras tecnologias no curto prazo. Entretanto, o risco de incêndio se agrava por sobrecarga, abuso mecânico ou térmico, curto-circuito e falhas internas das células com aumento descontrolado da temperatura ("fuga térmica") e liberação gases resultando em explosão ou fogo propagando-se para células adjacentes. Estacionamentos subterrâneos (particularmente aqueles equipados com estações de recarga) estão expostos a danos consequenciais e de responsabilidade decorrentes de eventos com veículos elétricos. Este incidente sublinha (mais uma vez) os desafios contínuos enfrentados pela indústria em relação aos veículos elétricos (EVs); e a importância de melhores protocolos de segurança no manuseio e armazenamento de veículos elétricos; além de estratégias aprimoradas de resposta a incêndios - no mar e na armazenagem em terra. 

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Sumário Executivo da IT CBPMESP 01_2025 (Resumo)

AVCB: alterações na vigência segundo a IT CBMSP nº 01/2025 A segurança contra incêndios em edificações é um dos pilares fundamentais da proteção à vida e ao patrimônio. Nesse contexto, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) constitui-se como instrumento essencial para a regularização e o funcionamento seguro de imóveis. A recente atualização da Instrução Técnica nº 01/2025, promovida pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), trouxe mudanças significativas na forma de prorrogação da validade do AVCB. https://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/# https://cbaplang.corpodebombeiros.sp.gov.br/internetCB/#/LegislacaoConsulta Sumário Executivo A IT CBMSP nº 01/2025 introduziu alterações na vigência do AVCB, permitindo a sua prorrogação por um ano, caso a edificação atenda a determinados requisitos. A principal mudança é a possibilidade de prorrogação automática, desde que os documentos necessários, como o atestado de credenciamento em OCM, estejam anexados ao protocolo de vistoria.  Prorrogação do AVCB: - A vigência do AVCB pode ser estendida por até um ano se a edificação atender aos critérios estabelecidos na IT 44 ou participar de um Organismo de Cooperação Mútua (OCM) devidamente credenciado.  - Para que a prorrogação seja automática, é necessário que, no momento da vistoria que gerou o AVCB, estejam anexados documentos como o atestado de credenciamento em OCM, vigentes.  - A prorrogação é um processo mais automático, com critérios objetivos, visando facilitar o cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros.  - A atualização da IT 01/2025 trouxe mudanças significativas na forma de prorrogação do AVCB, simplificando o procedimento para os proprietários e responsáveis pelas edificações.  Outras informações relevantes: A IT 01/2025 foi publicada em 18 de fevereiro de 2025 e substituiu a IT 01/2019, que tratava dos procedimentos administrativos.  A Portaria CCB-004/800/2025 de 19 de março, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, fez alterações na IT 01/2025.  O AVCB é um documento essencial que garante a segurança contra incêndio em edificações, e a sua prorrogação visa facilitar a manutenção da segurança, desde que atendidas as condições da IT 01/2025.  Em resumo: A IT CBMSP nº 01/2025 estabelece que a prorrogação do AVCB por um ano é possível desde que a edificação esteja devidamente credenciada em OCM ou atenda aos requisitos da IT 44. O processo de prorrogação passa a ser mais automático, com critérios objetivos, e visa facilitar o cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros Ampliação de prazos e desburocratização  A Instrução Técnica nº 01/2025 do CBPMESP, atualizada pela Portaria nº CCB 004/800/25, promoveu importantes modificações no item 6.6.1.4, que trata da prorrogação da vigência do AVCB. A nova redação, mais objetiva e alinhada a práticas administrativas contemporâneas, simplifica e amplia o prazo de validade do documento, estabelecendo critérios claros e tecnológicos.  No texto anterior, a prorrogação do AVCB era condicionada à solicitação via Formulário de Atendimento Técnico (FAT), antes do vencimento da licença, e limitada a um ano. Essa extensão dependia da comprovação de participação ativa em Organismo de Cooperação Mútua (OCM) ou do cumprimento dos requisitos da IT 44. Exigia-se ainda o pagamento da taxa de vistoria e a documentação comprobatória da condição alegada. Além disso, a validade da prorrogação dependia do prazo mais restritivo entre a data de emissão do AVCB e a validade da documentação apresentada, mantendo-se, em paralelo, a possibilidade de vistoria técnica a qualquer tempo.  Com a atualização, o procedimento passa a ser mais automático e com critérios objetivos: o AVCB terá sua validade estendida em um ano, desde que, no momento do protocolo de vistoria que originou o documento, já estejam anexados documentos vigentes, que podem ser o atestado de credenciamento em OCM emitido pelo CBPMESP ou o certificado ISO 14.001 (ou norma similar) que comprove responsabilidade ambiental – esse último alinhado à IT 44. A mudança não exige solicitação posterior nem documentação complementar, priorizando a apresentação prévia e a regularidade documental no ato inicial do licenciamento.  A nova redação elimina a necessidade de tramitação burocrática adicional (como o FAT e o pagamento específico de taxa de prorrogação), o que representa um avanço em eficiência administrativa e previsibilidade para os responsáveis técnicos e gestores de edificações. A referência explícita à Tabela de Vigência do Anexo K reforça o alinhamento da prorrogação com os demais dispositivos normativos da própria IT.  Em síntese, a atualização do item 6.6.1.4 da IT 01/2025 representa uma modernização nos processos de renovação de licenças, focando em estímulo à regularização ambiental e integração entre responsabilidade corporativa e segurança contra incêndios. A norma reconhece e valoriza boas práticas ambientais e cooperativas, estabelecendo um caminho mais ágil e seguro para a manutenção da regularidade predial junto ao CBPMESP. 

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Sumário Executivo da IT CBPMESP 01_2025

Introdução: A segurança contra incêndios em edificações é um dos pilares fundamentais da proteção à vida e ao patrimônio. Nesse contexto, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) constitui-se como instrumento essencial para a regularização e o funcionamento seguro de imóveis. A Instrução Técnica (IT) CBPMESP nº 01/2025, atualizada pela Portaria nº CCB 004/800/25, publicada em 20 de março de 2025, estabelece os procedimentos administrativos para a segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo. A recente atualização da Instrução Técnica nº 01/2025, promovida pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), trouxe mudanças significativas na forma de prorrogação da validade do AVCB. Este sumário executivo detalha os aspectos mais relevantes da norma. https://www.corpodebombeiros.sp.gov.br https://cbaplang.corpodebombeiros.sp.gov.br/internetCB/#/LegislacaoConsulta Sumário Executivo da IT CBPMESP nº 01/2025 1. Objetivos e Finalidades O propósito central da IT CBPMESP nº 01/2025 é estabelecer critérios claros e padronizados para o processo de segurança contra incêndio em edificações e áreas de risco, garantindo a conformidade com o Regulamento de Segurança contra Incêndio vigente no Estado de São Paulo. Conforme o item 1.1, a instrução visa "Estabelecer critérios para o processo de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança contra Incêndio em edificações e áreas de risco". Sua aplicação abrange todos os processos de segurança contra incêndio adotados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), conforme item 2.1. Em essência, a IT busca uniformizar as exigências, otimizar os procedimentos e assegurar um nível adequado de proteção à vida e ao patrimônio. 2. Principais Alterações A IT CBPMESP nº 01/2025, por ser uma atualização, incorpora diversas mudanças e reforça a digitalização dos processos. As principais alterações e destaques incluem: Digitalização Completa dos Processos: Há um forte enfoque na utilização do sistema "Via Fácil Bombeiros" (VFB) para todas as etapas, desde a submissão de projetos (PT, PTS, PTOT, PTOTEP) e solicitações de vistoria até a comunicação formal via Formulário para Atendimento Técnico (FAT). Isso exige que os documentos, especialmente as plantas, sejam apresentados em formatos digitais específicos (.dwf para plantas, .pdf para memoriais e atestados), com rigorosas especificações de escala, cores e tamanho de arquivo (itens 5.2.3.1 e 5.2.4). Prazos de Vigência de Licenças: A Portaria nº CCB 004/800/2025 atualiza os prazos de vigência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e do Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros (CLCB), conforme detalhado no Anexo K. Extensão de Vigência de Licenças: É introduzida uma possibilidade de extensão da validade do AVCB em 1 (um) ano, mediante a apresentação de documentos específicos como Atestado de credenciamento em Organismo de Cooperação Mútua (OCM) ou Certificado ISO 14.001 (item 6.6.1.4). Uma provisão temporária de 180 dias a partir da publicação da IT permite a solicitação dessa extensão sob certas condições (item 6.6.1.4.1). Validade da Taxa de Análise: O pagamento da taxa de análise de projeto agora permite múltiplos protocolos de retorno (re-análises) por um período de 2 (dois) anos a partir da emissão do primeiro parecer "comunicado", sem a necessidade de novo pagamento (item 5.6.3.3). Prazos para Ocupações Temporárias: O prazo máximo de vigência da licença para circos e parques de diversões foi estendido para 180 dias, prorrogável por igual período (item 5.4.3). 3. Impactos Operacionais As mudanças introduzidas pela IT 01/2025 terão impactos significativos tanto para os responsáveis técnicos e proprietários quanto para o próprio CBPMESP: Para os Responsáveis Técnicos e Proprietários: Adaptação Tecnológica: A obrigatoriedade do uso do sistema VFB e dos formatos digitais exige que os profissionais e empresas invistam em softwares e capacitação para atender às especificações de desenho e submissão. Por exemplo, a exigência de plantas em formato .dwf com escala 1:1 e coordenadas SIRGAS2000 (item 5.2.3.1.1) demanda precisão e conhecimento técnico específico. Maior Responsabilidade na Submissão: O responsável que insere os dados no VFB assume a veracidade das informações (item 6.1.3.3), o que reforça a necessidade de rigor na elaboração e conferência dos documentos. Planejamento Antecipado: Prazos definidos para análise (30 dias úteis para PT) e vistoria (30 dias úteis) exigem um planejamento mais robusto dos projetos e eventos. Para ocupações temporárias, o protocolo deve ser feito com antecedência mínima de 7 dias para análise e 2 dias úteis para vistoria (itens 5.4.8.3 e 6.1.13). Para o CBPMESP: Otimização de Fluxos: A digitalização visa agilizar a análise e vistoria, reduzindo a necessidade de manuseio de documentos físicos e centralizando as informações. Padronização de Análise: A clareza nas exigências de documentação e formatos facilita a padronização dos procedimentos de análise pelos agentes do SSCI. Gestão de Prazos: A IT estabelece prazos máximos para as respostas e vistorias, o que demanda uma gestão eficiente dos recursos internos para cumpri-los. 4. Requisitos de Conformidade A conformidade com a IT 01/2025 é mandatório para a obtenção e manutenção das licenças do CBPMESP. Os principais requisitos incluem: Tipos de Projeto: A escolha do tipo de projeto (PT, PTS, PTOT, PTOTEP) deve seguir rigorosamente os critérios de área, altura, ocupação e sistemas de segurança da edificação (item 5.1). Por exemplo, edificações com área superior a 750 m² e mais de três pavimentos, ou que possuam sistemas de chuveiros automáticos, devem apresentar Projeto Técnico (PT) (item 5.2.1). Documentação Completa e Correta: A submissão deve incluir todos os documentos exigidos para cada tipo de projeto (formulários, procurações, comprovantes de responsabilidade técnica, memoriais, plantas, atestados, etc.), seguindo os formatos e especificações técnicas detalhadas na IT (itens 5.2.2 e 6.2). Especificações de Plantas: As plantas devem aderir a padrões gráficos específicos, incluindo o uso de símbolos gráficos da IT 04, cores padronizadas (vermelho para medidas de segurança, preto para demais linhas), e informações obrigatórias no carimbo (itens 5.2.3.1 e 5.2.3.2). Comprovantes de Responsabilidade Técnica (ART/RRT): É fundamental a apresentação de comprovantes de responsabilidade técnica para a elaboração do projeto e para a instalação/manutenção das medidas de segurança contra incêndio, bem como para sistemas específicos (gás, geradores, elétricos, etc.) (item 6.2.1). Atestado de Brigada de Incêndio: Atestado de formação de brigada é um documento essencial para a vistoria, comprovando que os ocupantes receberam treinamento em segurança e prevenção contra incêndio (item 6.2.2). Manutenção das Condições Originais: A licença do CBPMESP está condicionada à manutenção das características originais da edificação e das medidas de segurança contra incêndio licenciadas (item 4.2). Alterações significativas podem exigir a substituição ou atualização do Projeto Técnico (itens 5.2.7 e 5.2.8). 5. Benefícios Esperados A implementação da IT CBPMESP nº 01/2025 traz uma série de benefícios para o ecossistema de segurança contra incêndio: Maior Eficiência e Agilidade: A padronização e a digitalização dos processos via VFB prometem reduzir o tempo de análise e vistoria, beneficiando os empreendedores e responsáveis por edificações. Transparência e Rastreabilidade: O sistema VFB permite o acompanhamento do status dos processos e a consulta pública da autenticidade das plantas aprovadas (item 5.2.5.1), aumentando a transparência. Redução de Erros e Inconsistências: A clareza nas exigências de documentação e formatos minimiza a ocorrência de erros na submissão, otimizando o trabalho de todos os envolvidos. Segurança Jurídica: A IT detalha os procedimentos para anulação, cancelamento e retificação de licenças, bem como para a atuação de Comissões Técnicas em casos complexos ou de recurso (itens 6.7 e 9), conferindo maior segurança jurídica aos processos. Incentivo à Qualidade Técnica: A exigência de comprovantes de responsabilidade técnica e a possibilidade de extensão de licenças para edificações com certificações de qualidade (ISO 14.001) incentivam a excelência na gestão da segurança contra incêndio. Adaptação a Novas Realidades: A previsão de Comissões Técnicas para avaliar soluções não convencionais, normas internacionais ou novas tecnologias (item 9.5.1) demonstra a flexibilidade da norma para se adaptar à evolução do setor. 6. Prazo de Implementação A IT CBPMESP nº 01/2025 já está em vigor desde a sua publicação em 20 de março de 2025. Os prazos para as diversas etapas do processo são: Análise de Projeto Técnico (PT): O SSCI tem um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis para analisar o Projeto Técnico (item 5.2.4.13). Análise de Formulário para Atendimento Técnico (FAT): O prazo para resposta é de 10 (dez) dias úteis, podendo ser estendido para 30 (trinta) dias úteis em casos de maior complexidade encaminhados à instância superior (itens 8.4.1 e 8.4.2.1). Realização de Vistoria Técnica de Licenciamento: O SSCI tem um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis para a realização da vistoria (item 6.8.1). Protocolo de PTOT/PTOTEP: O Projeto Técnico para Ocupação Temporária (PTOT) deve ser protocolado com antecedência mínima de 7 (sete) dias para análise (item 5.4.8.3), e a solicitação de vistoria para PTOT/PTOTEP com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis em relação à data do evento (item 6.1.13). Prazo para Complementação de Documentação Pós-Vistoria: Após a vistoria com parecer aprovado, o responsável tem até 30 dias para apresentar a documentação exigida, sob pena de alteração do status para "Comunicada". Caso a documentação não seja apresentada em até 1 (um) ano, será necessário solicitar nova vistoria e pagar nova taxa (itens 6.2.7 e 6.2.7.2). Período de Transição para Extensão de Licença: Há um período de 180 dias a contar da publicação da IT para que a extensão da vigência da licença do CB possa ser solicitada sob condições específicas (item 6.6.1.4.1). Em suma, a IT CBPMESP nº 01/2025 representa um avanço significativo na modernização e padronização dos procedimentos de segurança contra incêndio em São Paulo, com foco na digitalização e na clareza das exigências, visando maior eficiência e segurança para a sociedade. Extensão da Validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) é um ponto importante e relativamente novo na IT CBPMESP nº 01/2025, trazendo um benefício para edificações que demonstram um nível adicional de conformidade e responsabilidade. Vamos detalhar como funciona: Extensão da Validade do AVCB A IT CBPMESP nº 01/2025, em seu item 6.6.1.4, estabelece que o AVCB pode ter sua validade estendida em 1 (um) ano além do prazo originalmente estipulado na Tabela de prazos de vigência das licenças emitidas pelo CBPMESP (Anexo K). Para que essa extensão seja concedida, é necessário que, no protocolo de vistoria que deu origem ao AVCB, sejam anexados documentos vigentes que comprovem um dos seguintes critérios: 1. Atestado de credenciamento em Organismo de Cooperação Mútua (OCM) emitido pelo CBPMESP: Isso significa que a edificação ou a empresa responsável por ela possui um credenciamento junto a um OCM reconhecido pelo próprio Corpo de Bombeiros. Um OCM geralmente atua na fiscalização e acompanhamento das medidas de segurança, garantindo um nível de conformidade contínuo. 2. Certificado ISO 14.001 ou norma similar, internacionalmente reconhecida, que ateste a responsabilidade ambiental no desenvolvimento de suas atividades: Este critério visa reconhecer edificações ou empresas que possuem sistemas de gestão ambiental certificados. Embora a ISO 14.001 seja focada em gestão ambiental, sua inclusão aqui sugere que organizações com altos padrões de gestão e conformidade em uma área (ambiental) são vistas como mais propensas a manter altos padrões em outras áreas, como a segurança contra incêndio. Exemplo Prático: Se uma edificação comercial (Grupo C-1) tem um AVCB com validade de 3 anos (conforme Anexo K), ao apresentar um dos documentos acima no momento da solicitação da vistoria que gerou esse AVCB, ela poderá ter a validade estendida para 4 anos. Provisão Temporária para Solicitação da Extensão (NR Portaria Nº CCB - 004/800/2025) O item 6.6.1.4.1 da IT 01/2025, que foi atualizado pela Portaria Nº CCB - 004/800/2025, estabelece uma janela de 180 dias a contar da publicação desta IT (20 de março de 2025) para que a extensão da vigência da licença do CB possa ser solicitada, mesmo que não tenha sido anexada no protocolo original. Para se beneficiar dessa provisão temporária, as seguintes condições devem ser atendidas: A solicitação deve ser realizada por meio de um Formulário para Atendimento Técnico (FAT). A licença (AVCB) ainda deve estar vigente no momento da solicitação. O interessado deve apresentar um dos documentos elencados nas letras "a" e "b" do item 6.6.1.4 (Atestado OCM ou Certificado ISO 14.001). O comprovante de responsabilidade técnica referente à manutenção das medidas de segurança contra incêndio deve ser apresentado. A extensão da vigência será de até mais 01 (um) ano, contada a partir do término da vigência da licença do CB original. O deferimento da extensão será feito somente após uma vistoria técnica de fiscalização no local. Implicação da Provisão Temporária: Essa provisão é uma oportunidade para edificações que já possuíam as certificações ou credenciamentos antes da publicação da IT, mas que não os anexaram no momento da vistoria original, ou para aquelas que obtiveram essas certificações recentemente e desejam estender a validade de seu AVCB já existente. A necessidade de uma vistoria de fiscalização para o deferimento da extensão reforça o compromisso do CBPMESP com a manutenção das condições de segurança. Em resumo, a extensão da validade do AVCB é um incentivo para que as edificações busquem e mantenham certificações de qualidade e responsabilidade, reconhecendo que tais práticas contribuem para um ambiente mais seguro e bem gerenciado.

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Programas de Preparação, Prontidão e Resposta para Emergências Ambientais

E se o próximo MSC ELSA 3 afundar no seu porto? Índia, 25 Maio 2025. O porta-contêineres MSC ELSA 3 (construído em 1997, 28 anos de existência) afundou na costa de Cochim, Índia, após uma forte inclinação que se desenvolveu aproximadamente 38 milhas náuticas do porto. O incidente teve início quando a embarcação relatou uma inclinação de 26 graus a caminho de Cochim. As operações iniciais de resgate da Guarda Costeira Indiana evacuaram com sucesso 21 tripulantes, enquanto o capitão, o engenheiro-chefe e o segundo engenheiro permaneceram a bordo para auxiliar nas operações de salvamento planejadas. No entanto, nas primeiras horas de 25 de maio, a embarcação sofreu alagamento em um de seus porões e virou. Ocorre que a embarcação transportava 640 contêineres, sendo 13 com cargas perigosas (incluindo calcium carbide) e mais de 450 toneladas de combustíveis a bordo. O evento expôs um cenário crítico e recorrente nos corredores portuários do mundo - risco ambiental iminente associado ao transporte de carga perigosa instável; além de capacidade de resposta limitada ao tempo e à coordenação. O que teria acontecido se esse naufrágio ocorresse ao lado de um terminal? Em um único evento, a operação pode ser impactada por: Interrupção logística imediata e prolongada, e perda de receita associada; Investigação ambiental e penalidades regulatórias; Exposição pública e riscos reputacionais; Ações civis e criminais por negligência operacional. Programas de Preparação, Prontidão e Resposta para Emergências Ambientais No atual cenário de pressão por práticas ESG reais e riscos operacionais complexos, a preparação bem estruturada para emergências deixou de ser protocolar – é uma exigência estratégica que precisa considerar: - Diagnóstico de vulnerabilidades e riscos ambientais específicos do terminal; - Protocolos e planos de ação coordenados com autoridades locais (IBAMA, Marinha, Defesa Civil); - Treinamento e simulação com operadores e equipes técnicas locais; - Monitoramento contínuo de prontidão; - Inteligência para antecipar, reagir e comunicar com assertividade Seu terminal está pronto? Se a resposta não for um "sim" com convicção e dados, é hora de agir.

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A Gripe Aviária e os Riscos Sanitários – Vetores e Impactos em Cadeias Interdependentes

A Gripe Aviária e os Riscos Sanitários - Vetores e Impactos em Cadeias Interdependentes O recente surgimento da influenza aviária (H5N1) em granja comercial no Rio Grande do Sul acionou alerta crítico não apenas para a avicultura brasileira (líder global); mas para toda a cadeia econômica interdependente que dela deriva. Em poucos dias, os efeitos se alastraram: embargos internacionais, colapsos logísticos e instabilidade nas expectativas de mercado. As exportações brasileiras de carne de frango (+US$ 9,9 bilhões em 2024) já enfrentam suspensões por parte de parceiros comerciais estratégicos, como China, União Europeia, Japão, Argentina, Coreia do Sul e Canadá; e perdas estimadas entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão em apenas 12 meses. Mas este evento é apenas a ponta do iceberg - Estamos diante de um exemplo de risco biológico com alto poder de “contágio econômico”, revelando como um evento sanitário pode escalar para se tornar uma ameaça sistêmica — atingindo setores como logística, comércio exterior, finanças, consumo interno e reputação internacional. É nesse contexto que a Gestão de Riscos se mostra não apenas essencial, mas estrategicamente vital. Por que investir em Gestão de Riscos? -  Antecipação de Cenários: Análises preditivas e inteligência em tempo real permitem identificar ameaças antes que se tornem crises. - Decisão com Base em Evidências: Modelos de risco bem estruturados orientam líderes em tempos de incerteza, evitando decisões precipitadas e perdas severas. - Blindagem da Reputação e Confiança Internacional: Uma postura ativa de gerenciamento de riscos sanitários e ambientais fortalece o posicionamento global e as relações comerciais.  - Resiliência Multissetorial: Empresas que adotam práticas robustas de gestão de riscos constroem ecossistemas mais fortes e menos vulneráveis ao efeito dominó. - Eficiência Operacional em Crises: Quando o inesperado bate à porta, a organização que se preparou responde com agilidade e eficácia, enquanto outras reagem tardiamente. O EFEITO DOMINÓ DOS RISCOS SANITÁRIOS O episódio da gripe aviária na avicultura serve como aprendizado transversal para setores como: - Agroindústria: onde o risco sanitário pode comprometer exportações e cadeias de abastecimento; - Farmacêutico e hospitalar: onde mutações biológicas impactam produção e distribuição; - Alimentício e varejo: diretamente afetados por mudanças abruptas na oferta e percepção do consumidor; - Turismo e transporte: expostos a restrições sanitárias e controles de mobilidade. A interdependência entre setores tornou-se o novo vetor de vulnerabilidade. Uma falha local pode gerar um impacto global. Não espere a próxima crise bater à sua porta. O que você está fazendo HOJE para proteger seu negócio dos riscos de amanhã? A Risk Veritas oferece soluções integradas em gestão de riscos biológicos, sanitários e estratégicos — com planos personalizados, diagnósticos avançados e suporte consultivo de ponta a ponta. Entre em contato agora e descubra como podemos proteger sua operação — antes que o risco se materialize. Risk Veritas — Inteligência em Riscos que Protege, Previne e Potencializa.  Contato @riskveritas.com | www.riskveritas.com Presença nacional. Atuação global.

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Tecnologias Digitais & Risco Cibernético

As tecnologias digitais transformaram os negócios e a sociedade, trazendo oportunidades, mas também expondo as organizações a novos riscos. Em um cenário de alta conectividade, o risco cibernético tornou-se um dos maiores desafios para empresas – e é um erro enxergá-lo como uma questão exclusiva da equipe de TI.🔍 O que é risco cibernético? Se refere a qualquer ameaça de perda financeira, dano material, interrupção de operações ou danos à reputação da empresa, causada por falhas nos sistemas de tecnologia da informação. É um conceito abrangente que inclui desde violações deliberadas (como espionagem e extorsão) até falhas operacionais e incidentes acidentais.⚠️ “Isso nunca vai acontecer conosco!” Será mesmo? A realidade é que alguma forma de violação cibernética é inevitável em algum momento para praticamente todas as organizações. No entanto, muitos executivos ainda acreditam que o risco é baixo ou que estão totalmente cobertos por suas práticas e políticas atuais.🛡️ Seguro Cibernético: Importante, mas não suficiente. Contratar um seguro cibernético é essencial, mas é apenas uma peça do quebra-cabeça. Um programa eficaz de gestão de riscos cibernéticos vai além, endereçando aspectos como perda de confiança dos clientes, impacto na reputação e potenciais quedas no valor de mercado. Esses, e muitos outros fatores podem representar prejuízos que, muitas vezes, extrapolam a cobertura segurável.🚨 Gerenciamento de Incidentes: Ter um Plano de Resposta é Fundamental. As organizações precisam de respostas robustas para incidentes, a fim de minimizar danos financeiros e à reputação. • Como saberemos se estamos sendo ou fomos atacados? Temos acordos para obter aconselhamento e serviços especializados após a violação? • Nossos planos de continuidade de negócios incluem cenários de risco cibernético? • Poderíamos defender nosso nível de preparação após um ataque?O tempo é crítico: uma resposta ágil pode proteger o nome da empresa e reduzir os impactos para clientes e acionistas.💡 Reflexão: A organização está realmente preparada para o risco cibernético?Temos um processo eficaz de gestão de risco que integra o cibernético?Como o risco cibernético se alinha com nossas prioridades estratégicas?Temos um plano de resposta a incidentes bem testado?Quais são as expectativas de nossos clientes/clientes em relação à nossa segurança cibernética?🌐 Preparação Total: Com a intensificação das ameaças cibernéticas e sua disseminação, empresas precisam de uma visão clara e prática para gerenciar esses riscos. É fundamental ter um controle rigoroso sobre os dados críticos que circulam livremente pelo espaço digital, avaliando as implicações de potencial violação. Trata-se de cultura de segurança e resiliência integrada à estratégia de negócios.💬 Sua empresa está preparada?

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Riscos Sistêmicos: Impacto Invisível que pode redesenhar o Jogo Global.

O mundo segue interconectado, e decisões que afetam o comércio internacional não são fatos isolados, mas gatilhos de reação em cadeia com potencial para desestabilizar setores, redefinir mercados e comprometer estratégias.Como na pandemia, a escalada da guerra tarifária revela que não enfrentamos apenas riscos localizados, mas fenômeno com características sistêmicas. É sobre como lidar com forças com potencial de alterar a lógica das cadeias globais de valor. Alguns poucos exemplos:Realocação da produção: diversos setores analisam sobre como origens mais afetadas realocarão capacidade ociosa; e efeitos dessa produção sobre outros países e planejamentos industriais.Volatilidade cambial: das commodities impõe incertezas sobre custos, contratos e rentabilidade. O setor de celulose, prevê instabilidades vez que USA é o 5º maior importador.A indústria do alumínio: avalia como as tarifas limitarão o acesso de produtos de maior valor agregado - que sustentam margens e inovação.Setores econômicos voltados a serviços, mas interdependentes a produtos afetados, também avaliam o efeito em cada modelo de negócio.Mudanças bruscas no comércio internacional sempre trazem reflexos para a logística, principalmente no transporte marítimo de carga; e navegação, shipping, terminais portuários enfrentam desafios para projetar os impactos aos fluxos de carga globais, nas rotas comerciais e nos preços de frete.Quando o Contexto se Torna o Maior Inimigo: O risco sistêmico é, por natureza, difícil de isolar ou controlar. Ele não depende de falhas internas, mas da forma como o ecossistema reage a pressões externas. E aqui está o ponto cego: muitas empresas olham para os riscos como eventos isolados, departamentais ou operacionais, quando o que enfrentamos é um choque de contexto.A consequência? Decisores sendo surpreendidos, investimentos congelados ou desviados, rupturas de suprimento, contratos impactados, e o mais crítico: perda de competitividade em mercados-chave. Hora de Reposicionar a Estratégia de Riscos: Não basta mais identificar riscos. É preciso compreender como eles interagem, como reverberam, e como podem ser mitigados de forma sistêmica. Isso exige capacidade da liderança para decisões ágeis e embasadas com:- Mapeamento de exposição a mercados sob risco geopolítico e tarifário; e diagnóstico de interdependências críticas da cadeia de valor - Modelagem de cenários com simulações econômicas e logísticas - Planos de contingência com visão global e local integradaPara Refletir: O mundo voltará a ser o que era antes das guerras tarifárias? As empresas estão preparadas para surfar ou serem engolidas pela próxima onda?Considerando que a demanda não é inelástica; os riscos e incertezas são muitos. Empresas que adotarem postura passiva ou reativa poderão ser substituídas por players mais resilientes e mais preparados para enfrentar a incerteza.

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Gestão de Riscos Corporativos: Lições do Estudo Cambridge e IRM para Empresas Globais

O estudo "Risk Management Perspectives of Global Corporations", Cambridge Centre for Risk Studies e Institute of Risk Management, aborda as práticas de gestão de riscos em corporações globais, analisando vulnerabilidades, ferramentas e estratégias de mitigação. Alguns dos pontos analisados: Complexidade Operacional: A globalização criou cadeias de suprimento extensas e vulneráveis a riscos geopolíticos, regulatórios e climáticos; algumas delas suscetíveis a protecionismo e nacionalismo. Interconectividade Econômica: Dependência de mercados globais amplifica o impacto de eventos disruptivos, como crises econômicas ou conflitos internacionais. Vulnerabilidades Corporativas: Pressões internas e externas (regulamentações, riscos operacionais e financeiros) impactam modelos de negócios. Os principais riscos identificados: - Desempenho Financeiro: receita, lucros e valor das ações: - Desempenho Operacional (eficiência e continuidade) - Conformidade e Adaptação a normas legais e relatorias - Reputação e Gerenciamento da percepção pública e impactos de falhas éticas ou operacionais - Risco de ataques cibernéticos e violações de dados. O estudo também apresentou a percepção de ineficiência e falta de personalização nos produtos de seguro disponíveis; e ainda a necessidade de maior integração entre gestão de riscos e compra de seguros.No campo das Estratégias de Mitigação aparecem os desafios de @Cultura: Treinamento e Aumento da capacitação em processos críticos. @Reconfiguração da Cadeia de Suprimentos: Ajustes na localização e na estrutura logística para mitigar riscos de dependência global. @Adaptações Estratégicas: Mudanças em ofertas de produtos e footprints geográficos; além do fato que e a gestão de riscos deve lidar com ameaças emergentes e impactos climáticos.O estudo destaca que o papel do gerente de risco corporativo evoluiu e, em muitos casos, expandiu sua missão para ter supervisão sobre a sustentabilidade e viabilidade da empresa através de processos de gerenciamento de riscos operacionais e estratégicos.Isso inclui práticas de governança e sustentabilidade além das atividades mais táticas da organização. Para muitas corporações, as responsabilidades das equipes de risco sênior tornaram-se coordenadas e centralizadas, a fim de possuir e gerenciar a totalidade dos riscos da empresa."O relatório conclui que a gestão eficaz de riscos é essencial para a sustentabilidade e competitividade de corporações globais.qual sua avaliação? como está agindo para lidar com esses desafios?

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Negócios, Expansão, Inovação e Gestão de Riscos

Uma corporação está exposta a diversos riscos estratégicos que podem impactar sua capacidade de atingir objetivos de longo prazo, enquanto precisam garantir sua sustentabilidade.Navegar em cenários competitivos exige equilibrar crescimento, inovação, enquanto gerenciam os riscos inerentes às suas operações.No Horizonte do "core business" – em que operações essenciais garantem a continuidade do negócio; a gestão de riscos deve focar na eficiência e resiliência operacional, mitigando ameaças que possam impactar vida, meio ambiente, patrimônio e o fluxo de receita.Nessa fase, a estratégia de riscos envolve identificar e controlar os riscos tradicionais de instalações e processos, cadeia de suprimentos e produção, dentre tantos outros, além de conformidade regulatória. Preservar a estabilidade da operação principal é crucial para fornecer uma base sólida a partir da qual as inovações podem ser financiadas e sustentadas.Transitar no Horizonte de explorar novas oportunidades em segmento de negócios emergentes envolve riscos estratégicos mais complexos, uma vez que a organização está expandindo suas fronteiras. O risco de canibalizar o core business ou de subestimar os desafios regulatórios e operacionais de novos mercados é real; e requer portfólio diversificado para mitigar as incertezas enquanto a empresa busca o crescimento.Nesse contexto, o foco na gestão de riscos precisa ser adaptável e prospectivo, priorizando o monitoramento contínuo de tendências, avaliação de novos concorrentes e modelos de negócios.Transpor o horizonte da experimentação na busca por inovações disruptivas e transformação dos mercados futuros exige uma abordagem dinâmica de gestão de riscos e de incertezas de forma adaptável e prospectiva.Aqui, empresas bem-sucedidas constroem estruturas que encorajam a inovação enquanto minimizam o impacto dos fracassos inevitáveis, assegurando que qualquer perda ou erro seja uma oportunidade de aprendizado e não uma ameaça à sobrevivência da organização.A Integração dos Três Horizontes com a Gestão Estratégica de Riscos permite que as empresas mantenham sua operação atual, enquanto exploram novas oportunidades para transformar a inovação em vantagem competitiva. Isso gera resiliência organizacional e assegura que, mesmo em meio à inovação, os riscos sejam bem calculados e geridos, possibilitando um crescimento seguro e escalável em um ambiente volátil e de rápida mudança.

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Medo, Coragem e Gestão de riscos na Visão Aristotélica e Socrática

As perspectivas de Sócrates e Aristóteles sobre a filosofia diferem em alguns pontos. Sócrates se concentrava na ética e na moralidade, enquanto Aristóteles se concentrava na observação empírica e na razão.Aristóteles trouxe a reflexão de que a coragem não é o oposto da covardia. O filósofo grego via a coragem como uma virtude equilibrada entre dois extremos: a covardia e a temeridade. Para ele, a coragem é agir com prudência diante do medo e das incertezas, reconhecendo os riscos, mas sem deixar que o medo paralise as ações. Diferente da temeridade, que representa um desprezo imprudente pelo perigo, a coragem reflete uma consciência realista das dificuldades, aliada à força de enfrentá-las.A coragem genuína envolve a consciência do perigo, mas também a capacidade de agir com razão e propósito, mesmo diante dele.Essa perspectiva é fascinante porque aborda a coragem não como ausência de medo, mas como uma disposição firme de enfrentar o medo de maneira controlada e racional.Aristóteles, ao abordar a coragem desta forma, oferece uma compreensão rica para a ética e a tomada de decisões em contextos de risco, o que também se aplica muito ao cenário moderno de gestão de riscos e liderança.Sócrates então fez outra pergunta: “e aquele que tem medo, um medo terrível, mas que decide superar o pânico e vai à luta, não será mais corajoso do que aquele que não sente medo? Então ter coragem é jamais recuar. O diálogo socrático, sugere que aquele que supera um medo intenso demonstra um grau ainda maior de coragem. A coragem, nesse sentido, não é apenas a ausência de medo, mas a capacidade de agir com determinação, mesmo diante de um terror profundo.A ecologia inverte essa tradição filosófica ao sustentar que o medo é o começo de uma nova sabedoria e que, graças ao medo, os seres humanos vão tomar consciência dos perigos que existem no planeta.A modernidade e o medo: A incerteza e a insegurança características da modernidade são acompanhadas por um sentimento generalizado de medo, que a ecologia busca transformar em um motor de mudança.Conscientização dos Perigos: O medo, em vez de ser um sinal de fraqueza ou imaturidade, é visto como um mecanismo de alerta, essencial para a sobrevivência da espécie humana, do planeta e das empresas.Através da “percepção em relação aos riscos e seu potencial impacto” (medo), os seres humanos podem tomar consciência das ameaças e agir para mitigá-las.

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Investimentos e Gestão de Riscos em Novas Fontes de Energia

A geração de energia sobre as águas avança no Brasil. Além da implantação de parques solares sobre lagos de hidrelétricas, caminha a aprovação do projeto de lei 576/21, que regulamenta as eólicas offshore.O avanço de projetos como parques solares flutuantes e eólicas offshore no Brasil sinaliza uma nova era de transformação energética, mas também destaca a importância de uma abordagem robusta de gestão de riscos empresariais.Esses empreendimentos incorporam inovações e benefícios tecnológicos, ambientais e socioeconômicos significativos, como menor uso da terra, aumento na eficiência energética, dentre outros. Contudo, exigem grandes volumes de investimentos e enfrentam desafios estruturais e operacionais que só podem ser mitigados com planejamento adequado.Em um cenário onde a EMAE investiu R$ 35 milhões na usina fotovoltaica flutuante no reservatório Billings e projeta R$ 800 milhões para expansão, ou onde as eólicas offshore têm potencial para captar até R$ 900 bilhões em investimentos até 2050, as decisões estratégicas precisam considerar:✅ Riscos Operacionais e Ambientais: Implementação de tecnologia em ambientes sensíveis como reservatórios e alto-mar exige rigor em proteção ambiental e conformidade regulatória.✅ Riscos de Infraestrutura e Logística: Parques eólicos offshore, por exemplo, requerem portos especializados, linhas de transmissão robustas e acesso a componentes de alta complexidade.✅ Riscos de Investimento e Mercado: As altas demandas de capital inicial e o longo prazo de retorno tornam indispensável o uso de ferramentas avançadas de análise de viabilidade e mitigação de perdas.✅ Riscos Tecnológicos: Estudos preliminares, como os da Petrobras com a Boia Bravo, são essenciais para reduzir incertezas associadas ao desempenho e à eficiência dos sistemas.Empresas como a Petrobras, EMAE, Eletrobras e Ocean Winds já demonstram que iniciativas inovadoras são viáveis quando combinadas com uma visão integrada de riscos e oportunidades.📌 No setor de energia, gestão de riscos empresariais não é apenas uma ferramenta; é o diferencial para garantir sustentabilidade, eficiência e competitividade no longo prazo.💡 E na sua visão, quais estratégias são indispensáveis para equilibrar inovação e segurança em projetos de energia renovável?

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Incêndio em DataCenter – Contingência & Resiliência

O Brasil tem infraestrutura de TI robusta, e datacenters com alto nível de segurança e disponibilidades.... mas em 30 março 2025 (domingo), um incidente de incêndio atingiu data center na região metropolitana de São Paulo.A informação é de que o incidente ocorreu na distribuição de energia remota na área de colocation do data center; e alguns painéis tiveram que ser desligados - causando a desenergização temporária de alguns usuários.Plano de emergência, evacuação temporária do site para segurança de clientes, fornecedores e funcionários, portas externas tiveram que ser abertas para remoção da fumaça, e algumas unidades do sistema de refrigeração também tiveram que ser desligadas. Existe ainda a possibilidade de danos aos equipamentos dos clientes por calor, água etc.Até aqui, danos materiais diretos, lucro cessante, responsabilidade por danos a equipamentos de terceiros etcccc.Entretanto, o incêndio no local impactou algumas operações e a conectividade do site - ainda que sistemas de resfriamento tenham retornando a condições operacionais, e as temperaturas do ambiente tenham retornado aos Níveis de Serviço (SLA). Níveis de umidade devem permanecer mais altos devido ao uso de água de combate a incêndios.Resultado? Clientes impactados em função de serviços em nuvem fora do ar, links de internet instáveis, sistemas de empresas paralisadas.Sua empresa é imune a esse tipo de situação? mover tudo para a nuvem ou contratar espaço em um data center de ponta significa "problema resolvido"?E se você não tem um plano de contingência, um plano de desastre, uma estrutura de backup que realmente funcione?Sistemas de missão crítica não podem parar, e as empresas devem revisar seus planos de continuidade de negócio, garantir redundância real e ter procedimentos claros para ativar ambientes alternativos.

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Gestão de Riscos em Portos, Aeroportos e Terminais

Soluções Estratégicas para uma Logística Ágil, Segura e Sustentável Portos, aeroportos e terminais são estruturas críticas na logística global - fundamentais para a fluidez das cadeias de suprimentos nacionais e internacionais. No entanto, esses ambientes operam sob crescente pressão de riscos complexos, interdependentes e de alto impacto. Exposições a fatores, que isoladamente ou combinados, tem potencial para interromper operações, gerar prejuízos milionários e comprometer a imagem perante parceiros, autoridades, clientes e comunidade. Os impactos de um incidente não se restringem à perda material. Eles podem gerar rompimento de contratos, danos à imagem, paralisação da produção e consequências ambientais e sociais severas. - Riscos Operacionais: Colisão ou encalhe de embarcações (durante atracação ou manobras); Falhas em guindastes, esteiras, pórticos e empilhadeiras; Erro humano nas operações de carga e descarga; Congestionamento de pátio e gargalos logísticos; Acidentes com empilhamento ou queda de contêineres; Interrupções no fornecimento de energia elétrica ou sistemas de automação. - Eventos Climáticos Extremos: chuvas severas, ciclones, marés altas, estiagens -  Riscos Ambientais e Acidentes com Cargas Perigosas; Vazamentos de combustíveis, óleos ou produtos químicos no mar; Contaminação do solo e da água por resíduos mal gerenciados; Multas e sanções por descumprimento de normas ambientais - Riscos de Segurança: Incêndios e explosões (especialmente em áreas com cargas perigosas); Atos de vandalismo ou sabotagem; Furtos, roubos e desvios de carga; Entrada não autorizada de pessoas ou veículos; Tráfico de drogas, armas ou contrabando escondido em contêineres - Ameaças Cibernéticas a Sistemas Críticos: Ataques a sistemas de gestão portuária (TOS Terminal Operating System); Sequestro de dados (ransomware); Interrupção de operações por falhas em sistemas integrados; Vazamento de informações logísticas confidenciais - Riscos de Continuidade e Reputação: Interrupções causadas por eventos climáticos extremos (tempestades, marés altas, ciclones); Bloqueios de Rotas e Colapsos de Infraestrutura. Impactos na cadeia de suprimentos global por falhas locais; Desastres que afetam a imagem do porto junto a operadores, seguradoras e órgãos reguladores. Barreiras Tarifárias e Não-Tarifárias; Acúmulo e Congestionamento devido a atrasos globais; Riscos Pandêmicos e Impactos Sanitários. Na Risk Veritas, unimos engenharia aplicada, visão sistêmica e inteligência de riscos para proteger a performance da sua operação, da origem ao destino. 📌 Onde atuamos? Diagnóstico e soluções sob medida para ambientes logísticos de alta complexidade: ✔️ Carga de Projeto: Manuseio de Cargas Especiais e Assimétricas: Protocolos de segurança e engenharia de movimentação para evitar colapsos estruturais e falhas operacionais em movimentações complexas. ✔️ Gestão de Riscos na Cadeia Logística de Carga (Nacional e Internacional): Avaliação física, legal e operacional de projetos de carga de grande porte, garantindo segurança jurídica e viabilidade técnica. ✔️ Armazenagem e Embarque: Otimização da integridade da carga, com foco em eficiência, rastreabilidade e redução de perdas, Estufagem, Peação. ✔️ Gestão Ambiental e Planos de Emergência: Conformidade com normas ambientais e preparação para respostas rápidas a acidentes, conforme exigências locais e internacionais. ✔️ Cadeia de Suprimentos Nacional e Internacional: Mapeamento de vulnerabilidades, definição de controles e aplicação de medidas para garantir continuidade e governança. 🛡️Reduzir vulnerabilidades logísticas e ampliar vantagem competitiva Nossa abordagem conecta: ✅ Compliance regulatório e ambiental✅ Padrões internacionais de segurança operacional✅ Critérios ESG valorizados pelo mercado e investidores✅ Tecnologia e inteligência aplicada à tomada de decisão

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Gestão de Riscos em Aeroportos e Terminais

Segurança, Continuidade e Alta Performance para sua Logística Aérea Aeroportos e terminais de passageiros e carga são elos estratégicos da cadeia logística global. E como todo ponto crítico, exigem uma gestão de riscos robusta, integrada e inteligente. Eventos climáticos extremos, falhas operacionais, riscos ambientais, ataques cibernéticos, pandemias, bloqueios de rotas e acúmulos causados por atrasos – tudo isso pode paralisar operações, comprometer compromissos contratuais e impactar diretamente a reputação e os resultados das organizações envolvidas. No atual cenário global, a resiliência operacional em aeroportos e terminais não é um diferencial – é uma exigência competitiva. Na Risk Veritas, conectamos engenharia de riscos, inteligência logística e visão ESG para identificar, mitigar e transformar riscos complexos em vantagem estratégica. O que entregamos: Avaliação de riscos críticos em terminais de carga (TECA): Análise completa dos processos de estufagem, segregação, armazenagem, segurança patrimonial, Armazenagem segregada para cargas perigosas (IMO); Temperatura controlada para cargas sensíveis; controle de acesso, inspeção e embarque – com foco em segurança, rastreabilidade e compliance. Gestão de riscos em terminais de passageiros (TUP): Identificação de vulnerabilidades em processos de embarque, desembarque, manuseio de bagagens, segurança aeroportuária, fluxo de pessoas, Plano de evacuação atualizado e treinado, e atendimento a emergências. Alguns itens, dentre tantos outros: Infraestrutura e Instalações, Segurança Operacional; Controle de acesso a áreas restritas; Continuidade Operacional; Avaliação de riscos climáticos e desastres naturais; análise de vulnerabilidade e Procedimentos para falhas de energia. Prevenção e Combate a Incêndio; Saúde, Meio Ambiente e Condições Sanitárias, etc. Mapeamento de riscos climáticos e ambientais: Diagnóstico de exposições a enchentes, ventos extremos, poluição, riscos químicos e biológicos – com planos de contingência alinhados às normas ANAC, ICAO e padrões internacionais. Resiliência cibernética e continuidade de negócios: Proteção contra falhas nos sistemas de TI, ataques cibernéticos e vulnerabilidades operacionais que podem paralisar terminais e sistemas críticos de controle aéreo e logística. Protocolos de resposta a emergências e eventos críticos: Planos estruturados de resposta a incêndios, quedas de energia, evacuações, incidentes com cargas perigosas, ameaças à segurança e pandemias – com base em simulações e cenários reais. Usamos Protocolos e Abordagem segundo metodologias internacionais e consagradas, para diagnósticos precisos, planos de ação claros e suporte técnico especializado para fortalecer a operação logística aérea – do chão do terminal ao embarque internacional. Quer tornar seu aeroporto ou terminal mais seguro, eficiente e preparado para o futuro? Fale com nossos especialistas e solicite uma avaliação personalizada. blurred street scene in city of China.

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A International Risk Veritas é uma Consultoria em Gestão de Riscos com abordagem estratégica de mercado e conectada com a transformação digital – revolução 4.0 e riscos emergentes.

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Limites de Responsabilidades

 A RISK VERITAS limita sua responsabilidade no trabalho de análise de riscos, cuja finalidade é definir os possíveis riscos inerentes ao processo e/ou instalações, bem como, ajudar a definir medidas viáveis de redução desses riscos. 

Nossos estudos são realizados exclusivamente para fins de entendimento dos riscos em suas operações. Nenhuma responsabilidade será assumida por eventuais limitações de apontamento e eliminação de riscos, imprecisões ou omissões na identificação de riscos, tampouco por danos ou responsabilidades atribuídas ao cliente.  Não certificamos a adequação, conformidade ou eficiência de quaisquer equipamentos, sistemas, instalações ou operações. 

A implementação de eventuais recomendações sugeridas não garante o cumprimento de obrigações legais, normativas ou regulatórias, sejam elas municipais, estaduais, federais ou internacionais. A decisão final sobre a contratação da apólice de seguro, adoção de medidas de controle, investimentos e estratégias de mitigação cabem exclusivamente ao cliente, que deve avaliar suas necessidades em conformidade com suas próprias políticas internas, normas aplicáveis e requisitos legais vigentes.

Em nenhuma circunstância, o atendimento pelo cliente de qualquer possível recomendação garantirá o cumprimento de suas obrigações diante contratantes ou perante a lei, nem tampouco garantirá que suas instalações estejam livres de perigos ou perdas. 

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