Puxado por comércio eletrônico e com forte capilaridade, negócio de “self storage” tem participação relevante de médias empresas. Muitos galpões deram lugar ao serviço de locação de espaços individuais para armazenamento divididos em boxes de 2 m2 até +200 m2.
O modelo de negócio original passou atender pequenas e médias empresas que operavam em regiões periféricas e passaram a buscar espaços estratégicos para atender às entregas de última milha. A proximidade com o cliente final reduz prazos e custos de entrega.
Em 4 anos o mercado cresceu 49,5% (de 147.770 boxes para 220.901), cerca de R$ 2,3 bilhões por ano (no mundo deve alcançar US$ 64 bilhões em 2026, Mordor Intelligence).
O mercado aponta que o modelo pode se expandir para “self storages” em shoppings, supermercados, hotéis, centros comerciais e condomínios residenciais.
A grande diversidade de perfis de ocupação e diversidade de produtos com potencial carga combustível e inflamável embute riscos intrinsecamente associados o tipo de ocupação.
Eventos severos podem resultar em responsabilização dos operadores e usuários por danos materiais diretos e consequências (lucro cessante), danos a terceiros incluindo intoxicação por fumaça tóxica, danos ambientais, de tantos outros cenários.
Empresas contemporâneas enfrentam um labirinto complexo de ameaças interconectadas, e desafios de entender como isso pode afeta-las, como desenvolver capacidades organizacionais para antecipar e mitigar, ou ainda transformá-las em vantagens competitivas e ter acesso a mercados e oportunidades que exigem maturidade.
A Gestão de riscos empresarial, não trata apenas de ter autorizações legais para funcionamento, mas também de preservar vida, capital, patrimônio, reputação.
“O mercado de self storage representa uma convergência entre necessidade urbana crescente e oportunidade de negócio escalável. Empresas que investem em gestão proativa de riscos não apenas se protegem – elas criam vantagens competitivas sustentáveis que se traduzem em fidelização de clientes exigentes.”