Programas de Preparação, Prontidão e Resposta para Emergências Ambientais

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Logística

E se o próximo MSC ELSA 3 afundar no seu porto?

Índia, 25 Maio 2025. O porta-contêineres MSC ELSA 3 (construído em 1997, 28 anos de existência) afundou na costa de Cochim, Índia, após uma forte inclinação que se desenvolveu aproximadamente 38 milhas náuticas do porto.

O incidente teve início quando a embarcação relatou uma inclinação de 26 graus a caminho de Cochim.

As operações iniciais de resgate da Guarda Costeira Indiana evacuaram com sucesso 21 tripulantes, enquanto o capitão, o engenheiro-chefe e o segundo engenheiro permaneceram a bordo para auxiliar nas operações de salvamento planejadas.

No entanto, nas primeiras horas de 25 de maio, a embarcação sofreu alagamento em um de seus porões e virou.

Ocorre que a embarcação transportava 640 contêineres, sendo 13 com cargas perigosas (incluindo calcium carbide) e mais de 450 toneladas de combustíveis a bordo.

O evento expôs um cenário crítico e recorrente nos corredores portuários do mundo – risco ambiental iminente associado ao transporte de carga perigosa instável; além de capacidade de resposta limitada ao tempo e à coordenação.

O que teria acontecido se esse naufrágio ocorresse ao lado de um terminal?

Em um único evento, a operação pode ser impactada por: Interrupção logística imediata e prolongada, e perda de receita associada; Investigação ambiental e penalidades regulatórias; Exposição pública e riscos reputacionais; Ações civis e criminais por negligência operacional.

Programas de Preparação, Prontidão e Resposta para Emergências Ambientais

No atual cenário de pressão por práticas ESG reais e riscos operacionais complexos, a preparação bem estruturada para emergências deixou de ser protocolar – é uma exigência estratégica que precisa considerar:

Diagnóstico de vulnerabilidades e riscos ambientais específicos do terminal;


Protocolos e planos de ação coordenados com autoridades locais (IBAMA, Marinha, Defesa Civil);


Treinamento e simulação com operadores e equipes técnicas locais;


– Monitoramento contínuo de prontidão;

– Inteligência para antecipar, reagir e comunicar com assertividade

Seu terminal está pronto? Se a resposta não for um “sim” com convicção e dados, é hora de agir.

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