Equipamentos de missão crítica, como sistemas de combate a incêndio, necessitam de testes regulares para garantir sua performance e confiabilidade.
Esses sistemas estão em instalações onde a segurança de pessoas e meio ambiente, continuidade das operações e preservação de capital são vitais, e.e. hospitais, centros de dados, indústrias e instalações de alta tecnologia.
Nesse contexto, o Decreto 69.118 (09 Dez 2024) CBMSP trata da Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo. Você pode acessar o material nesse link: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2024/decreto-69118-09.12.2024.html
O regulamento deixa explicito que os objetivos incluem:
I – proteger, prioritariamente, a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndios e emergências;
II – prevenir o surgimento e dificultar a propagação de incêndios, controle e extinção e reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;
III – fomentar a cultura de segurança contra incêndios.
O artigo 15 aponta que é de responsabilidade do proprietário ou usuário das edificações e áreas de risco a utilização da edificação de acordo com o uso para o qual foi projetada, nos termos da licença outorgada pelo CBPMESP (o que parece óbvio, mas a dinâmica do uso das instalações resulta em algo diferente); e a II – realizar manutenção e testes periódicos das medidas de segurança contra incêndio existentes no local, atendendo às disposições das normas técnicas específicas tomadas como referência nas Instruções Técnicas, com a devida emissão de relatórios comprobatórios.
A NFPA 25 National Fire Protection Association já estabelece os requisitos para a inspeção, teste e manutenção de sistemas de sprinklers e outros sistemas de proteção contra incêndio.
O objetivo principal é garantir que os sistemas de combate a incêndios funcionem corretamente quando necessários, minimizando riscos e danos à propriedade e à vida humana.
A norma divide as inspeções e os testes em três categorias principais:
1) Inspeção para verificar se o sistema está intacto
2) Teste para avaliar a funcionalidade dos sistemas, pressão e a vazão da água, para garantir que o desempenho está dentro dos padrões exigidos
3) Manutenção de componentes danificados, bem como a atualização do sistema, quando necessário.
Confiabilidade a longo prazo – testes periódicos de acordo com a NFPA 25 ajudam a identificar falhas antes que ocorram, evitando paradas imprevistas e aumentando a segurança das instalações.
Em resumo, a manutenção regular de sistemas e equipamentos de missão crítica são fundamentais para assegurar que funcionem de maneira eficaz e confiável quando mais necessário, protegendo tanto as vidas quanto os ativos das empresas.

Deixe um comentário