O filme Oppenheimer trouxe à tona momentos inquietantes da história, não só pela existência de uma arma nuclear, como pelas consequências dessa criação. Os conflitos internos da concepção e a “moral esticada, amassada, contrastada e explorada para opinião do espectador”.
Como Prometeu (personagem da mitologia grega), um titã que roubou o fogo dos deuses para dar aos humanos; a bomba atômica Trinity não foi uma nova arma, mas a revelação do poder da energia que representava o avanço da história ao mesmo tempo em que poderia condená-la.
Julius Oppenheimer acreditava que a simples demonstração do funcionamento da bomba atômica seria suficiente para acabar com a guerra; mas colocar o gênio de volta para lâmpada normalmente não é possível.
DILEMAS, RISCOS E INCERTEZAS
Utilizar a gestão de riscos empresariais (ERM) como processo estruturado é caminho para identificar, avaliar e mitigar eventos que possam impactar os objetivos estratégicos de uma organização. A incerteza, por sua vez, refere-se a eventos cuja probabilidade e impacto são difíceis de prever, exigindo modelos dinâmicos de tomada de decisão.
A abordagem moderna da gestão de riscos incorpora análise de cenários e dados, modelagem preditiva e resiliência organizacional, permitindo que as empresas antecipem crises e aproveitem oportunidades.
Diante de desafios como mudanças climáticas, inteligência artificial e volatilidade econômica, a gestão de riscos empresariais deixa de ser apenas um mecanismo de defesa e se torna um diferencial estratégico para empresas que buscam crescimento sustentável.
Considerações: A sociedade enfrentou Dilemas, Riscos e Incertezas nas transições das eras – agricultura, navegação, telegrafo, imprensa, vapor, industrial e mecanização da produção, elétrica, nuclear, computador, internet, smartphones…. Mais uma vez o futuro da humanidade está na interseção dos riscos e tecnologias emergentes; e o próximo grande salto parece envolver IA, computação quântica e biotecnologia avançada, Fusão Nuclear Comercial, Interfaces Cérebro-Máquina. Era da Singularidade Tecnológica que pode redefinir o próprio conceito de consciência e identidade (?).
Algumas questões permanecem: estamos preparados para os impactos dessas transformações? E, assim como Oppenheimer, conseguiremos controlar as consequências de nossas criações? Individuados, sociedade e empresas estão preparadas?

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